quinta-feira, novembro 29, 2007

Divisão Regional de Santa Catarina

LITORAL

Os 500 quilômetros de praias é uma dos mais belos pontos de turismo visitado por turistas do mundo inteiro, outro é o farol de Santa Maria, em Laguna. Florianópolis é a capital brasileira que oferece melhor qualidade de vida e o terceiro município brasileiro mais visitado por turistas estrangeiros. Possuem mais de 400mil habitantes e 100 praias. A pesca e o turCamboriú e São Francisco do Sul.
ismo são atividades econômicas marcantes. É ainda uma das áreas mais importantes de biodiversidade marinha do Brasil.
Colonizada pelos açorianos no séc. XVIII
Têm um relevo com baías, enseadas manguezais e laguna.
Planícies terrenos baixos e ilhas.
Clima verão é prolongado
Principais cidades Florianópolis, São José, Laguna, Imbituba, Itajaí, Balneário

VALE DO ITAJAÍ

Área 13.003,018 km2
População 1.352,319 hab
Colonizada por germânicos.
Sua paisagem é de morros, mata rio e cachoeiras.
É uma região pouco explorada pelos turistas, mais oferece grandes atrativos como rafting, canoagem possui belas cachoeiras algumas com 130m.
Assenta-se sobre uma área formada por um dos mais extensos derramamentos vulcânicos do período Mesozóico (cerca de 250 mil anos atrás)
O clima predominante é o mesotérmico úmido com verões quente.
A bacia hidrográfica do rio Itajaí-Açu, abrange 15.000km2 onde estão localizados 52 municípios.
O Vale do Itajaí é coberto por mata atlântica e por mata de Araucária.
Principais cidades Blumenau, Gaspar, Pomeronde, Indaial e Brusque.

NORTE

Área 10.854,6km2.
População 1.024,212 hab.
Colonização germânica.
A cidade possui alto poder aquisitivo e excelente qualidade de vida.
O norte se destaca na produção de moto compressor, autopeças, refrigeradores, motores e componentes elétricos, máquinas industriais, tubos e conexões. No norte do estado concentram-se as principais fábricas de cerâmica de revestimento do Brasil.
Possui um dos maiores centros industriais e uma das principais bibliotecas de SC.
Principais cidades Joinvile (a maior de SC, com cerca de 520 mil hab) Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul.


PLANALTO

* Planalto Norte - Rica em florestas nativas e de reflorestamentos, concentra-se o pólo florestal catarinense o mais expressivo de América Latina, abrange indústrias madeireiras, moveleiras, de papel e de papelão.
Principais cidades Rio Negrinho, São Bento do Sul, sendo o maior exportador de moveis do Brasil, Canoinhas, Mafra, Três Barras, e Porto União.
Possui zonas mais elevadas o verão é fresco e o inverno frio.

* Planalto Serrano-Aqui no inverno tem neve
O frio e o turismo rural são grandes atrativos da região.
Atividade econômica é a pecuária de bovinos e suínos, a agricultura e indústrias florestais.
Por causa das paisagens bucólicas e da neve o planalto recebe todo ano milhares de visitantes
Uma das atrações é a Serra do Rio do Rastro com uma altitude de 1.467 m ate o nível do mar
Principais cidades Lages, Curitibanos, São Joaquim, Urubici e Bom Jardim da Serra.

SUL

Área 9.709,247km2.
População 902,478 hab.
O jeito simples de viver dos descendentes de imigrantes italianos são caracteristicas marcantes do sul.
O turismo do sul é principalmente a cultura, festas tipicas comidas, vinhos e beleza naturais.
Extrativismo mineral e indústria cerâmica são as principais atividades econômicas. O Sul é ricos em biodiversidade.
Principais cidades Criciúma, Içara, Tubarão, Gravatal, Araranguá e Urussanga.

MEIO OESTE

Colonizada por imigrantes italianos, alemães, austríaco e japoneses.
Nesta região de morros ondulados e depresões perifericas localizada no centro do Estado situam-se comunidades de pequeno e médio porte.
Sua atividade econômica está baseada na agroindústria, criação de bovinos e produção de maçã. Também há indústrias expressivas do pólo metalmecânico e madeireiro.
Principais cidades Joaçaba, Caçador, Videira, Fraiburgo e Campos Novos, com destaque para Treze Tílias e Piratuba, cidades com grande atividade turística em função de fontes hidrominerais termais.

EXTREMO OESTE

Área 27.288,763 km2.
População 1.161,755 hab.
Relevo de planaltos e chapadas.
O verão é mais quente e prolongado.
Os campos do Oeste são o "celeiro" de Santa Catarina, de onde sai boa parte da produção brasileira de grãos, aves e suínos. Possui Frigoríficos de grande e médio porte A região também começa a explorar o potencial turístico de suas fontes hidrotermais.
Principais cidades Chapecó, Xanxerê , Concórdia e São Miguel do Oeste.
O clima mesotérmico proporciona temperaturas agradáveis, variando de 13 a 25° C, com chuvas distribuídas durante todo o ano.


CONCÓRDIA

Data de fundação - 29 de julho de 1934. Principais atividades econômicas - Agroindústria. População - 55.000 habitantes. Colonização - Italiana, alemã, polonesa e cabocla. Principais etnias - Italiana e alemã. Área - 802 km2. Clima - Temperado, com temperatura média de 23ºC. Altitude - 569m acima do nível do mar.


Turismo
Igreja de Pinheiro Preto com arquitetura dos descendentes de italianos, o Santuário Nossa Senhora da Salete, o Memorial Attílio Fontana, fundador da Sadia, o Museu do Colono e a Fundação Municipal de Cultura. Conheça a Praça Dogello Goss e o Quiosque, um dos cartões postais da cidade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarina#Litoral

Talita Mônica Fontana
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OS GUERRILHEIROS DO CONTESTADO

Na região contestada, entre os estados do Paraná e Santa Catarina, ocorreu, entre 1912 e 1916, uma violenta guerra camponesa. O local, que foi teatro dessa luta, compreendia uma área de 48.000 km² rica em ervais nativos, a qual era disputada por paranaenses e catarinenses. A guerra camponesa do Contestado foi, na verdade, uma reação dos sertanejos contra uma ordem social injusta. O governo federal, bem como os do Paraná e de Santa Catarina estavam pouco preocupados com a sorte dos sertanejos. Uma extensa área de terras foram concedidas ao grupo de Percival Farquhar, que construía a estrada de ferro São Paulo – Rio Grande.
Com o apoio do governo e dos “coronéis”, as companhias estrangeiras passaram a expulsar os pobres caboclos das terras em que viviam há muitos anos. Nas terras sulinas, era comum a figura dos monges, indivíduos místicos, que faziam as vezes de médicos, padres e conselheiros. Aquela multidão de explorados chegou a dominar uma área de 28.000 km² e uma população de vinte a trinta mil habitantes, espalhados por vários redutos. Nos redutos, predominava a divisão por igual dos alimentos e de outros meios de subsistência. É evidente que uma sociedade desse estilo preocupava os poderosos da época.
O Paraná desmembrou-se da província de São Paulo em 1853, procurando, em seguida, firmar suas posses sobre as terras de Santa Catarina. Por três vezes o Supremo Tribunal Federal deu ganho de causa aos catarinenses. Finalmente em 1916, a questão foi solucionada. Ao Paraná couberam 20.000 km² e a Santa Catarina, 28.000 km². O primeiro monge teria sido João Maria D’ Agostinho, imigrante italiano, pregava o bem e fizera muitos milagres. Morreu não se sabe quando e nem como. Após a sua morte, os sertanejos passaram a chamá-lo de “São João Maria”. O nome do segundo monge era Atanás Mercaf, era de origem síria, usava o nome de João Maria de Jesus. Os padres cobravam para rezar missas, fazer batizados etc., enquanto o “monge” fazia suas orações, suas curas e dava seus conselhos gratuitamente.
No ano de 1911, os sertanejos passaram a ser expulsos de suas terras. A volta do monge era necessária, uma vez que só os milagres dele poderiam acabar com os terríveis sofrimentos do caboclo da região. Miguel Lucena Boaventura, dizia ser José Maria D’ Agostin, “irmão” de “São João Maria”. A fama de José Maria fazia com que o número de seus seguidores aumentasse bastante. Isso causou preocupações ao “coronel” Francisco de Albuquerque. Alegando doença de um membro de sua família, o “coronel” mandou chamar o monge. Sabendo que a política catarinense estava em seu encalço – o monge resolveu se retirar para Irani em território paranaense. Num clima de grande fervor “patriótico”, a província Curitiba se preparava para expulsar os “catarinenses”. As tropas paranaenses chegaram a União da Vitória no dia 14 de outubro de 1912. No dia 15, partiram para os campos do Irani. Na madrugada do dia 22 de outubro de 1912, iniciou o ataque e as tropas paranaenses tiveram onze mortos e treze feridos. Já os sertanejos teriam perdido seis combatentes. Dessa maneira ocorreu na manhã do dia 22 de outubro de 1912, a batalha dos campos do Irani, onde ambos os comandantes morreram.
Para O Primeiro Ataque o governo catarinense tinha um plano que consistia no seguinte: Os duzentos e pouco homens seriam divididos em três colunas. No dia 8 de fevereiro de 1914, ocorreu O Segundo Ataque. Os canhões lançam sobre o reduto cento e setenta e cinco tiros, no reduto, casebres iam pelos ares, incêndios se propagavam, matando mulheres e crianças. Os sertanejos sabendo que os soldados estavam há meses no sertão sem ver um rabo-de-saia, se vestiam de mulheres e os soldados acreditavam e saiam em disparada, as tais “mulheres” esperavam os imprudentes e caiam sobre eles com afiados facões.
O general Fernando Setembrino de Carvalho era um militar experimentado e de muito prestigio, para vencer a impetuosidade dos rebeldes e semear a discórdia entre eles, Setembrino emitiu um manifesto bastante conciliador. Em janeiro de 1915, cerca de três mil sertanejos renderam-se às forças legalistas. Muitos prisioneiros eram assassinados friamente: eram degolados e os cadáveres ficavam insepultos, os porcos e os corvos tinham fome.
Quando os sertanejos tentaram ocupar a colônia, Rio das Antas, o comandante Chiquinho Alonso morreu, e Adeodato Manoel Ramos tornou-se o comandante geral. Cercados, os rebeldes acabaram sendo vencidos. Nem todos os sertanejos foram presos e mortos. Em dezembro de 1915, Adeodato acompanhado de doze sertanejos, conseguiu fugir. Após atravessar o rio Tamanduá, Adeodato subiu num barranco e gritou: “Perdemos a guerra, a guerra está perdida. Ele foi preso e condenado a trinta anos de prisão. Ao tentar fugir em 1923, Adeodato recebeu dois tiros, vindo a falecer.A Guerra do Contestado foi uma insurreição camponesa, gerada pelas injustiças sociais reinantes na época. Explorados pelos estrangeiros, esquecidos pelas autoridades, os sertanejos, rebelaram-se contra essa ordem econômica, social e política. Procuraram elaborar uma visão de mundo diferente daquela da classe dominante. Na fase inicial, as forças repressoras, não estavam preparadas para combater os rebeldes, daí os sucessivos fracassos. Somente com a interferência do Governo Federal é que a situação mudou. A Guerra do Contestado deixa-nos uma grande lição: que os camponeses tiveram uma heróica resistência, e o povo brasileiro, quando luta por uma causa em que acredita é um guerreiro.

MOCELLIN, Renato. Os Guerrilheiros do Contestado. São Paulo: Editora do Brasil, 1989.

Jessica Taís Bresan 3210

Aqüífero Guarani

É a principal reserva subterrânea de água doce da América do Sul e um dos maiores sistemas aqüíferos do mundo. A formação geológica do subsolo é constituída por rochas permeáveis, que armazena água em seus poros, e é por esse meio que ele consegue armazenar um grande volume de água no subsolo. Ele ocupa uma área total de 1,2 milhões de km² da Bacia do Paraná e parte da Bacia do Chaco-Paraná. Estende-se pelo Brasil (840.000 km²), Paraguai (58.500 km²), Uruguai (58.500 km²) e Argentina (255.000 km²), a área equivalente aos territórios de Inglaterra, França e Espanha juntas. Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total) abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O sistema Aqüífero Guarani contém mais de 40.000 km³ de água e sua recarga anual (pelas chuvas) é de 160 km³. As águas são de boa qualidade para o abastecimento público, sendo que em sua porção confinada, os poços têm cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/hora.
A exploração de sua água se dá através de perfuração de poços artesianos. Como por exemplo, em São Paulo ele é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido Sudoeste/Nordeste.
Estudos têm revelado que as águas do Aqüífero Guarani ainda estão livres de contaminação. Contudo, considerando que a área de recarga coincide com importantes áreas agrícolas brasileiras, onde se tem usado intensamente herbicidas, é de se esperar que são necessárias medidas urgentes de controle, monitoramento e redução da carga de agrotóxicos, sob pena de se vir a ter sérios problemas de poluição. Outra situação que causaria contaminação seria os poços abandonados, isto é, quando os mesmos não forem mais utilizados deverão ser vedados para evitar a entrada de águas poluídas.
Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
Leonardo Balbinot
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index. php?pg=ecoentrevistas&tipo=temas&cd=828

A Indústria no Brasil

Para o Brasil tornar-se industrializado, foi preciso percorrer um longo caminho.
Durante a maior parte do período colonial (1500-1822), era praticamente proibida a instalações de estabelecimentos comerciais e industriais na colônia, principalmente até 1808, data da vinda da família real ao Brasil, porque os produtos fabricados aqui concorreriam com os da metrópole portuguesa.
A crise mundial de1929 afetou a economia brasileira, que até então se baseava na produção e na exportação de café. Com essa crise uma parcela razoável do capital cafeeiro foi reinvestida em atividades urbanas, como a produção de alimentos e tecidos.
A localização das indústrias no Brasil seguido os padrões comuns a essa atividade em todo o mundo. Em um primeiro momento, houve marcante concentração das indústrias em determinada região para mais tarde acontecer exatamente o oposto: as empresas estão fugindo dos locais muito industrializados, em um processo que chamamos de dispersão industrial.
A indústria brasileira começou a se concentrar no estado de São Paulo no período que vai de1907 a 1920, São Paulo participava com mais de 30%do número de indústrias do país.
No fim da década de 1980, já eram nítidos os sinais da dispersão industrial no Brasil. Esse processo passou a ocorrer em duas escalas:
· No território brasileiro (escala nacional), buscando se expandir para outras regiões;
· Na região Sudeste (escala regional), procurando fugir de áreas já muito industrializadas.
No primeiro caso, planos do governo federal procurando instalar pólos industriais em outras regiões, como norte e o nordeste.
No segundo caso, a dispersão das indústrias foi marcada pelo congestionamento da área metropolitana de São Paulo. As empresas estão fugindo da poluição, dos altos presos dos terrenos, de sindicatos fortes, e procurando cidades menores, que ofereçam, entre outras facilidades, uma excelente qualidade e vida para seus funcionários. Outras vantagens são boa estrutura de transporte, mão-de-obra barata e mercado consumidor. Muitas dessas cidades possuem centros de pesquisas e universidades que permitem a instalação de tecnopolos.
Na Região Sudeste, mesmo diminuindo a importância da indústria no conjunto de suas atividades econômicas, em virtude dos incentivos fiscais oferecidos principalmente pelas regiões Sul e Nordeste, o Sudeste permanece como a região mais industrializada do Brasil, tendo como destaque o triângulo formado pelas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
São Paulo possui todos os ramos industriais, como os bens de consumo não duráveis (alimentos, bebidas, vestuário, materiais de higiene, etc...), de consumo duráveis (avião, automóveis, eletrodomésticos, entre outros), industriais de base ou de bens de produção (metalúrgica, siderurgia, cimento).
O Rio de Janeiro esta entre os quatro estados mais industrializados do Brasil e o segundo em crescimento da produção industrial.
Em Minas Gerais, a instalação da Fiat e da Mercedes-benz, atraiu outras empresas, principalmente de autopeças. O estado é o segundo mais industrializado do Brasil,seus principais ramos industriais são: metalúrgico,químico mecânico,extrativismo mineral e alimentício.
No Espírito Santo, a produção capixaba foi a que mais cresceu em 2003. Entretanto, O Espírito Santo é o estado menos industrializado do Sudeste. O principal ramo industrial é o metalúrgico.
A região Sul conheceu um processo de industrialização bem característico: a atividade industrial nasceu com pequenas indústrias, baseada em matérias primas agropecuárias e era dirigida para o Mercado regional, só mais tarde atingiu o Mercado nacional.
O Rio Grande do Sul esta entre os quatro estados mais industrializados do país, possui o parque industrial mais industrializado do país, possui o parque industrial mais dinâmico e diversificado do Sul. Os principais ramos industriais são: alimentício, de couro, de calçados, petroquimico, automobilístico, tabagista e da construção civil.
No Paraná, a região metropolitana de Curitiba formou-se como o território pólo automobilismo brasileiro, empressas transnacionais, como a Audi, Volkswagen, Renault, Volvo e Chysler, geraram milhares de novos empregos para o estado.
Em Santa Catarina, o Vale do Itajaí com indústrias têxteis e de cristais e a principal área industrial. No entanto a diversos pólos industriais: Joinvile(cerâmica), Concórdia(frigoríficos).
A participação no nordeste, apesar de ser apenas a terceira região no total da produção nacional, tem apresentado um crescimento maior que as demais regiões brasileiras, em conseqüência de incentivos fiscais oferecidos pelo governo federal e de empresários estrangeiros.
Na Bahia, a região metropolitana é Salvador. Destacam-se industrias de bens de consumo duráveis, Braskem e as restantes pólos são quase todas petroquímicas.
Em Pernambuco, a maior parte dos estabelecimentos industriais do estado esta na região metropolitana do Recife, onde são encontradas indústrias alimentícias, material elétrico, de comunicações, metalúrgica e de bens de consumo durava, em geral.
O Ceara vem apresentando um forte crescimento nos setores de calçados me têxteis.
Região Norte, os únicos estados industrializados é o Amazonas e o Para. No Amazonas as industrias que se destacam são: equipamentos de comunicação, material eletrônico, motocicletas e relógios de pulso e no Para as industrias que se destacam é as industrias extrativistas e de madeira.
A Região Centro-Oeste, O estado mais industrializado é Goiás, depois o Distrito Federal, Mato Grosso do sul.
O Brasil o caiu sete posições no ranking dos paises mais bem sucedidos na industrialização. O estudo, publicado pelo quarto ano consecutivo, avaliou 104 paises.
O Brasil passou de 39º para o 46º lugar no período de 2004-2005, ficando atrás do Chile que ficou em 35º. A Argentina caiu 26 posições,ficando em 76º e o México em 60º.

Bibliografia

MARIANA, LÚCIA E TÉRCIO, Geografia geral e geografia do Brasil 1ªed. São Paulo, São Paulo, editora Ática. 2007.

A importância do lixo

Que destino você dá ao lixo?

Antigamente considerava-se lixo somente alguns produtos, hoje, graças as evoluções e pesquisas sabe-se que estamos vivendo em um mundo onde tudo o que produzimos ou possuímos, de uma forma ou de outra vai ter um fim denominado lixo, atravéz disso fica claro dizer que lixo é todo e qualquer resíduo das atividades humanas gerado pela natureza em aglomerações urbanas. Precisamos realmente usar esse conceito, pois grande parte dos materiais que vão para o lixo podem e devem ser reciclados.
O meio em que vivemos é cercado por diferentes tipos de lixo, o lixo domiciliar são considerados resíduos das casas, bares, supermercados, e do comércio, compõem-se principalmente de sobras de alimentos, embalagens, papéis, papelões, plásticos, e vidros, esse lixo é normalmente encaminhado para aterros sanitários. Já o lixo indústrias possui características bem diferentes do lixo domiciliar, portanto, precisa de um cuidado maior, pois pode ser tóxico, e o hospitalar então, tem muitas possibilidades de transmitir doenças de hospital, devido a isso necessita de um cuidado maior ainda em relação aos demais, deve até ser transportado em veículos especiais. Sabemos que existem muitos outros tipos de lixo, mas embora todos sejam importantes, não é possível destaca-los no momento.
“É simplesmente impossível para o homem viver sem produzir lixo”. Essa frase parece até um pouco exagerada, mas na verdade, uma das melhores fontes que os arqueólogos têm para estudar as antigas civilizações é o estudo do lixo que elas produziram no passado. Se daqui a mil anos os arqueólogos forem estudar as sociedades de hoje poderão chegar à conclusão de que o nosso maior produto é o lixo. Isso pode parecer estranho, afinal, uma grande parte da população ainda pensa que o lixo é um subproduto completamente descartável do nosso consumo. Na verdade, isso está completamente errado.
O consumo do lixo de lixo não se resume à alimentação, não devemos nos esquecer de nossas roupas, do material escolar, dos sapatos, dos equipamentos eletrônicos que possuímos, dos pneus dos veículos de transporte, dos óleos combustíveis, das pilhas, e entre muitos outros produtos.
A conclusão disso é que o lixo não é apenas algo que descartamos, mas ele é também um produto que consumimos e pagamos muito caro.
O Brasil produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia, a maior parte vai para lixões a céu aberto, apenas uma pequena porcentagem é levada para locais apropriados. Quando ele não é tratado, constitui-se num sério problema sanitário, pois expõe as pessoas a várias doenças e contamina o solo, as águas, e até os lençóis freáticos. Segundo especialistas, entre as soluções para a questão estão a criação de aterros sanitários em locais adequados, programas de coleta seletiva e reciclagem, a realização de campanhas de conscientização também pode estar ajudando.
Aterro sanitário é a forma correta de destinação do lixo. Quando gerido da maior maneira, o lixo antes de chegar ao Aterro Sanitário, é separado e passa por reciclagem. Os aterros sanitários, para que tenham bons resultados dependem da conscientização das pessoas e da iniciativa das autoridades no sentido do que a coleta seletiva do lixo seja possível.
A reciclagem contribui para a preservação do meio ambiente e faz com que haja a economia de energia, água, e conserva florestas e sua biodiversidade.
Para que o material possa ser encaminhado a uma usina de reciclagem ou de compostagem, é preciso separá-lo. Muitas cidades do Brasil e de outros países adotaram a coleta seletiva, ou seja, a coleta de materiais separadamente. O caminhão de coleta recolhe o material sem misturá-lo, facilitando a reciclagem, que é a transformação dos resíduos feitos de papel, plásticos, metal e vidros. Em vez de esses materiais ficarem se acumulando em lixões, levando um tempo indeterminado para se degradar, eles são reaproveitados pela indústria, servindo, portanto, para a fabricação de novos produtos, poupando recursos naturais e dinheiro.
Como você pode ver, o destino do lixo é uma questão importante, e só pode ser resolvida com a participação de todos.
A melhor solução para o problema do lixo se baseia em três palavras:
REDUZIR, REUTILIZAR, e RECICLAR. Devemos Reduzir o desperdício, Reutilizar o que for possível, e finalmente Reciclar.


Bibliografia: KRAJEWSKI Angela Corrêa, GUIMARÃES Raul Borges, RIBEIRO Wagner Costa. geografia pesquisa e ação, ano 2005, editora moderna.

A atmosfera em perigo

É de longa data que a espécie humana causa danos ao ambiente do nosso planeta. Tudo isso começou com a Revolução Industrial, na Inglaterra. Antes as máquinas dependiam da energia hidráulica e localizavam-se no meio rural. Depois, com o invento da máquina a vapor, a indústria passou a se concentrar cada vez mais nas cidades. Esse sistema foi atribuído também aos carros, que passaram a não necessitar das fontes dos recursos naturais.
Naquela época as fábricas e os meios de transportes eram grandes consumidores de carvão mineral, já agora, determinadas cidades reúnem um número grande de indústrias e de veículos que queimam derivados de petróleo. Nessa perspectiva, a emissão de gases poluentes é muito forte.
As cidades não são as únicas responsáveis pela poluição do ar, no campo as queimadas e o desmatamento também danificam muito a natureza e os nossos recursos naturais. Mas mesmo assim a poluição atmosférica é muito grande.
O “coquetel” de poluentes presente no ar urbano é assustador. Entre seus ingredientes podemos destacar: os óxidos de carbono (monóxido e dióxido de carbono), as emissões ácidas (dióxido de enxofre, fluoreto de nitrogênio e o cloreto de hidrogênio), pode também conter partículas sólidas metálicas e não metálicas entre outros.
Essa poluição provoca doenças respiratórias no ser humano, deteriora prédios e monumentos históricos, afeta a vida de plantas e animais além de provocar todos os impactos ambientais conhecidos. Um dos fatos que aumenta o número de doenças respiratórias nas grandes metrópoles é o fato do ponto de orvalho, que passa a ocorrer mais tarde devido a chegada de massas de ar aquecido.
A poluição do ar atmosférico causa muito impactos ambientais, tanto em escala local como regional ou global. Nas escalas local e regional destacam-se a inversão térmica, as “ilhas de calor” e chuva ácida. E em escala global, o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio, que são muito preocupantes ao planeta. Veremos cada um desses problemas mais detalhadamente.
A inversão térmica é um fenômeno que ocorre naturalmente em vários lugares da Terra, porém quando ocorre nas grandes cidades, contribui para agravar o problema da poluição. A rotação das massas de ar ocorre da seguinte maneira: as massas de ar movimentam-se verticalmente porque a atmosfera se resfria nas camadas mais elevadas, quando entram em contato com superfície da Terra, o ar se aquece, fica mais leve e sobe. A medida que ganha altitude, resfria, fica mais pesado e desce novamente. Esse movimento constante do ar ajuda a dispersar poluentes das camadas próximas do solo.
Na inversão térmica essa situação se inverte. Próximo do solo mais frio, o ar se resfria e nas camadas superiores é mais quente. Por algumas horas, até que o solo se aqueça, não há movimentação vertical do vento. Os poluentes ficam retidos bem perto do solo, agravando a poluição atmosférica.
Como sabemos a temperatura na região central das grandes cidades é diferente da temperatura dos bairros mais afastados, a média térmica também são maiores. Isso ocorre devido a grande concentração de prédios que impedem a circulação de ar. A falta de áreas verde perto dos asfaltos de grande circulação também eleva a temperatura. Essas áreas são as chamadas “ilhas de calor”. Com o aumento da temperatura, a “ilha de calor” passa a atuar como uma zona de baixa pressão, atraindo ventos que podem levar para essa área maior quantidade de poluentes, principalmente se forem provenientes de áreas industriais.
O que origina a chuva ácida é a presença de poluentes no ar atmosférico (ácido sulfúrico, ácido clorídrico, trióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e outros). A água da chuva é normalmente ácida, porém esses poluentes a tornam mais ácida ainda. As regiões desenvolvidas do hemisfério norte, muitas indústrias, grandes cidades e, conseqüentemente grandes emissores de poluentes, são as mais afetadas pela chuva ácida. Alguns lugares da América do Norte, Europa e Japão apresentam chuvas com índices de acidez muito altos.
As conseqüências da chuva ácida são muitas: rios, lagos e solos atingidos têm sua acidez aumentada. Os solos podem perder nutrientes como potássio, cálcio e magnésio, causando sérios danos a vegetação.
O monóxido de carbono é a principal causa do aquecimento global. Por suas graves conseqüências, esse assunto vem sendo muito discutido por países pobres e ricos, mas ainda não se chegou a um consenso. Na prática a diminuição de gases que causam o efeito estufa implica mudanças radicais na economia dos países e na política de lucros de empresas transnacionais. Isso porque o amplo uso de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) por essas empresas pela emissão desses gases.
O efeito estufa, como um fenômeno natural, é responsável pela existência da vida na terra. Como uma “estufa”, a atmosfera retém o calor das radiações solares, permitindo o não arrefecimento total do nosso planeta, que, sem essa condição, não seria habitável. A queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo), por indústrias e veículos automotivos, foi o principal fator do aumento de dióxido de carbono na atmosfera. As queimadas em áreas florestais e agrícolas também agravam a situação. O aumento desses gases na atmosfera intensifica a retenção do calor na superfície terrestre, elevando a temperatura global. É esse o efeito estufa que preocupa, pois suas conseqüências podem ser catastróficas para a humanidade.
A preocupação mundial com o efeito estufa é devido as suas conseqüências que são:
Ø O derretimento das geleiras, que vem aumentando a cada ano;
Ø As doenças e infecções provocadas por insetos poderão aumentar;
Ø Ocorreram secas nas regiões tropicais e subtropicais, as degradações dos solos aumentará e a fome aumentará nessas áreas;
Ø Nas altas latitudes, o aumento das chuvas vai acelerar a erosão dos solos;
Ø Ilhas do Pacífico Sul, com baixa altitude estarão ameaçadas. O Kiribati, na Oceania, já perdeu duas ilhas.
Cientistas formularam a tese atual sobre o efeito estufa que prevê um aumento de cerca de 3º C na temperatura média do planeta até 2050, quando a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera devera ter duplicado.
Na nossa atmosfera existe uma camada muito importante, a estratosfera, onde existe uma grande quantidade de ozônio, um gás formado por três átomos de O. A função desses gases é agir como um cinturão de proteção contra os raios ultravioletas, que ao passarem por ali diminuem sua intensidade não causando danos mais sérios aos seres vivos. Porém na década de 1980, foi detectado que a camada de ozônio estava sendo destruída por produtos químicos. Esses são os CFCs (clorofluorcarbonetos),que são muito usados em frigoríficos, aparelhos de ar condicionado e outros. Esses gases podem subir a grandes altitudes sem sofrer alterações. Mas, chegando a estratosfera, rompem-se sobre a ação dos raios ultravioletas liberam cloro, que reage com o ozônio, formando oxigênio comum. Dessa forma, abrem-se verdadeiros “buracos” na camada de ozônio, ameaçando a vida na terra.
A nossa atmosfera está em perigo. Todos sabemos que os nossos poluentes estão livres no ar e que esses causam inúmeros problemas para a nossa saúde e para o nosso planeta. Muitas vezes esses problemas podem ser bem maiores do que pensamos.

Geografia e vida, ed 02; publicado em1998

Fontes de energia

AS FONTES DE ENERGIA

A enorme participação das fontes não-renováveis na oferta mundial de energia coloca o mundo no desafio de buscar fontes alternativas.

O SOL
O aproveitamento dessa energia oferece grandes vantagens: não polui, é renovável e existe em abundância. Entretanto esta apenas em fase inicial de desenvolvimento tecnológico, e não é viável economicamente.
A geração de energia elétrica tendo o sol como fonte pode ser obtida de forma direta ou indireta.

O ALCOOL
O álcool é produzido principalmente de cana-de-açúcar, do eucalipto e da beterraba. Como fonte de energia, pode ser utilizado para fazer funcionar motores de veículos, ou para produzir energia elétrica.
Como combustível para automóveis, o álcool tem a vantagem de ser uma fonte renovável e menos poluidora que a gasolina, além de ter facilitado no caso brasileiro, o desenvolvimento de uma tecnologia nacional de produção de motores.

O CALOR DA TERRA
Outra fonte de energia é representada pelas centrais geotérmicas, que transformam o calor da terra em fonte de energia.
A principal vantagem da energia geotérmica é a escala de exploração, que pode ser adequada as necessidades, permitindo o desenvolvimento em etapas, a medida que aumenta a demanda.
Uma vez concluída a instalação, os seus custos de operação são baixos.
Já existem algumas dessas centrais encravadas em zonas de vulcanismo, onde a água quente e o vapor afloram a superfície e se encontram a pequena profundidade.

ENERGIA EÓLICA
Como o sol e a água, o vento também é um recurso energético abundante na natureza.
Quando intenso e regular, pode ser utilizado para produzir energia a presos relativamente competitivos.
A tecnologia atualmente empregada na construção dos cata-ventos que gera eletricidade é bastante sofisticada e consegue explorar a força dos ventos que sopram a mais de 10 metros pos segundo.

BIOGÁS

O biogás, constituído principalmente pelo gás metano, é obtido a partir de reações anaeróbicas (sem oxigênio), da matéria orgânica existente no lixo, que é depositado em aterros sanitários energéticos. Ele tem sido utilizado para gerar gás combustível de uso doméstico ou combustível de veículos.
O biogás também pode ser obtido por meio de aparelhos chamados biodigestores.





MATRIZ ENERGÉTICA

A utilização de uma fonte de energia de combustível, como o álcool, reduz a dependência externa do petróleo e ainda é renovável e menos poluidora.
A atual matriz energética brasileira resulta das políticas nacionais de desenvolvimento adotadas no decorrer do processo de industrialização.

Transposição do Rio São Franscisco

O Rio São Francisco tem 2,8 mil km de extensão e corta cinco estados brasileiros, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Desde a nascente na Serra da Canastra, até sua foz no Oceano Atlântico, na divisa entre Sergipe e Alagoas, é mais de 500 municípios banhados, onde vivem 14 milhões de habitantes.
No Brasil Império, durante o reinado de Dom Pedro II, foi concebido o primeiro projeto de transposição do Rio São Francisco, visando minimizar os efeitos do clima semi-árido no sertão nordestino.
Com orçamento inicial de 4,2 bilhões de reais, o projeto de transposição prevê a construção de reservatórios e dois canais de aproximadamente 700 km.
Um canal a leste, terá cerca de 210 km, trará água aos estados de Pernambuco e Paraíba. O canal norte terá 402 km e beneficiara também Pernambuco e Paraíba mais o Ceará e o Rio Grande do Norte. Com previsão de atender 12 milhões de pessoas.
A quantidade de água desviada seria cerca de 3,4% da vazão, ou seja, 63 m³/s, do total de 1.850 m³/s de vazão do Velho Chico.
Boa parte desse volume serviria a projetos de agricultura irrigada e produção de camarão em açudes. Outra parte seria utilizada para abastecer centros urbanos que hoje consomem boa parte da água disponível na região.
Várias pessoas acreditam que a transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos, pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados.
A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo Rio São Francisco.
Com seu grande potencial hidroelétrico, a vazão do Velho Chico foi gravemente alterada. Com a instalação das barragens de Sobradinho e Xingó, a vazão foi reduzida, de tal modo que já se podem capturar peixes de espécies marinhas 42 km de sua foz, diante de fatos como esse é preocupante a possibilidade de salinização de suas águas.
Será como transfundir sangue, tendo como doador um doente em profundo estado de anemia. O Rio São Francisco se transformará em um verdadeiro Tietê.
Além disso, com a transposição das águas que alimentam as hidroelétricas, será capaz de deixar-se de produzir ao ano energia elétrica suficiente para abastecer uma cidade de 35.000 habitantes. Não é possível considerar válida o que foi proposto na época do Império, retomado no final do século XX e implementado no século XXI sem que se analise profundamente o impacto social, econômico, político, considerando o que se hoje se conhece dos processos da natureza e da sociedade.

Êxodo Rural

EXÔDO RURAL

Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor. Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da população rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).
O Brasil, hoje, é um país urbanizado. Com saída das pessoas do campo em direção às cidades vem aumentando sistematicamente em todo o país, onde a população urbana, logicamente aumenta. A taxa de urbanização, em porcentagem, no Brasil em 1950 era de 36,2%, 1970 55,9% e 2003 84,3%.
O Brasil presenciou o seu período de maior êxodo rural entre as décadas de 60 e 80 quando aproximadamente 13 milhões de pessoas abandonaram o campo e rumaram em direção aos centros urbanos. Isso equivale a 33% da população rural do início da década de 60.
O êxodo pode também ser chamado de “migração” quando dentro das fronteiras de um país ou território, ou “emigração” quando acontece de um país, ou território, para outro.
O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).
Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acaba sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.
Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.
Na década de 1960, no Brasil, durante o governo de JK (Juscelino Kubitschek) houve um grande investimento no desenvolvimento industrial nas grandes cidades da região sudeste. Com a abertura da economia para a capital internacional, diversas multinacionais, principalmente montadoras de veículos, construíram grandes fábricas em várias cidades, como por exemplo São Paulo e Guarulhos. O resultado disso foi um grande êxodo rural do Nordeste para o Sudeste do país. Os migrantes nordestinos, fugitivos da seca e do desemprego, foram em busca de trabalho e melhores condições de vida nas grandes cidades do Sudeste. Este processo estendeu-se com força durante as décadas de 70 e 80. Como estas cidades não ofereceram condições sociais aos migrantes, houve o esperado: aumento das favelas e cortiços, desemprego, aumento da violência, principalmente nos bairros de periferia.
Na história do Brasil, por exemplo, podemos citar a migração das regiões do nordeste onde predominava a agricultura da cana, para o sudeste onde floresciam as culturas de café. E, mais tarde, em tempos mais recentes, lá pela década de 50, se inicia uma nova migração, desta vez para a nova capital do país, Brasília. A migração para Brasília fez surgir inúmeras cidadelas que não estavam nos planos de infra-estrutura e que, por terem se instalado nos arredores da grande capital, foram chamadas de “cidades-satélites”.
Mas na metade da década de 90, a população rural se estabilizou e sofreu um pequeno aumento. Isso se deve, em parte, ao programa de reforma agrária, do aumento da oferta de empregos rurais não agrícolas em hotéis-fazenda, spas, pesqueiros, pousadas, comercio no entorno de parques e reservas ecológicas.
Tanto no Brasil, quanto em outras regiões do mundo, o êxodo rural ocasiona o crescimento desordenado dos centros urbanos, gerando um verdadeiro caos social. Sem planejamento as cidades não conseguem fornecer as condições sanitárias e de infra-estrutura básicas aos novos moradores gerando miséria, doenças e mais bagunça.
Referências

A AMAZÔNIA AZUL

Toda a riqueza acaba por se tornar objeto de cobiça, impondo o detentor o ônus da proteção. Tratando-se de recursos naturais, a questão adquire conotações de soberania nacional, envolvendo políticas adequadas, que não se limitam à defesa daqueles recursos, mas incluem-na necessariamente.
A Amazônia brasileira, com mais de 4 milhões de quilômetros quadrados, abrigando parcela considerável da água doce do planeta, reservas minerais de toda ordem e a maior biodiversidade da Terra, tornou-se riqueza conspícua o suficiente pra, após a percepção de que se poderiam desenvolver ameaças à soberania nacional, receber a atenção dos formuladores da política nacional. A região passou a ser objeto de notáveis iniciativas governamentais, que visavam consolidação, à garantia das fronteiras, à ocupação racional do espaço físico e à exploração sustentada dos importantes recursos naturais ali existentes.
Entretanto, há uma outra Amazônia, cuja existência é, ainda, tão ignorada por boa aparte dos brasileiros quanto o foi aquela que por muitos séculos. Trata-se da Amazônia Azul, que, maior que a verde, é inimaginavelmente rica. Seria, por todas as razões, conveniente que dela cuidássemos antes de perceber-lhe as ameaças.
Conforme estabelecido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, ratificado por 148 países, inclusive o Brasil, todos os bens econômicos existentes no seio da massa líquida, sobre o leito do mar e no subsolo marinho, ao longo de uma faixa litorânea de até 200 milhas marítimas a largura, na chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE), constituem propriedades exclusiva do país ribeirinho. Em alguns casos a Plataforma continental (PC) – prolongamento natural da massa terrestre de um Estado a até 350 milhas marítimas. Essas áreas somadas – a ZEE mais a PC estendida – caracterizam a imensa Amazônia Azul, medindo quase 4,5 milhões de quilômetros quadrados, o que acrescenta ao País uma área equivalente a mais de 50% de sua extensão territorial.
No Brasil, apesar de 80% da população viver a menos de 200 quilômetros do litoral, pouco se sabe sobre os direitos que o País tem sobre o mar que o circunda e seu significado estratégico e econômico, fato que, de alguma forma, parece estar na raiz da escassez de políticas voltadas para o aproveitamento e a proteção dos recursos e dos benefícios dali advindos.
Logo de inicio podemos citar o transporte marítimo. Apesar de sue lugar-comum afirmar que mais de 95% do nosso comércio exterior é transportado por via marítima. Nossos próprios produtos empregam insumos importados, de tal sorte que interferências com nosso livre trânsito sobre os mares podem levar-nos, rapidamente, ao colapso. A conclusão lógica é a de que somos de tal maneira dependentes do tráfego marítimo que ele se constitui em uma de nossas grandes vulnerabilidades.
O petróleo é outra riqueza da nossa Amazônia Azul. No liminar da auto-suficiência, o Brasil prospecta, no mar, mais de 80% do seu petróleo, o que, em números, significa algo na ordem de 1;4 milhões de barris por dia. Dali é extraído, anualmente, um valor aproximado de US$ 30 bilhões.
Não é só o valor financeiro que conta. Privados desse petróleo, a decorrente crise energética e de insumos paralisaria, em pouco tempo o País.
Além do trafego marítimo e do petróleo, que já bastariam para mensurar o significado da nossa dependência em relação ao mar, poderíamos mencionar outras potencialidades econômicas, por exemplo, a pesca. A pesca permanece praticamente artesanal, enfrentando dificuldade de toda a ordem, que levam os custos e limitam a produção, quando poderia ser uma valiosa fonte para a geração de empregos, e também um poderoso aliado para o programa Fome Zero. Existem ainda potencialidade menos tangíveis, como os nódulos polimetálicos, jazentes sobre o leito do mar e cuja a exploração, economicamente inviável no presente poderá se tornar considerável filão de riqueza no futuro.
Na Amazônia verde, as fronteiras que o Brasil faz com seus vizinhos são fisicamente demarcáveis e estão sendo ocupadas por pelotões de fronteira e obras de infra-estrutura. Na Amazônia Azul, entretanto, os limites das nossas águas jurisdicionais são linhas sobre o mar. Elas não existem fisicamente. O que define é a existência de navios patrulhando-as ou realizando ações de presença.
Para tal a Marinha tem que ter meios, e há que se ter em mente que, como dizia Rui Barbosa, esquadras não se improvisam. Para que, em futuro próximo, se possa dispor de uma estrutura capaz de fazer valer nossos direitos no mar, é preciso que sejam delineadas e implementadas políticas para a exploração racional e sustentada das riquezas da nossa Amazônia Azul, bem como que sejam alocados os meios necessários para a vigilância, a defesa e a proteção dos interesses do Brasil no mar.





TEXTO: Roberto de Guimarães Carvalho

A política ambiental brasileira

A POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA


Nas últimas décadas vem crescendo, em escala mundial, a preocupação com a preservação ambiental, tanto por porte da sociedade civil quanto dos governos e das empresas. É cada vez maior o números de pessoas que se preocupam em evitar o desperdício no consumo, diminuir a produção de lixo, economizar água e energia, promover separação de lixo reciclável, etc. Em conjunto, essas atividades melhoram a qualidade de vida de todos.
A política ambiental brasileira começou a se desenvolver no final da década de 1930, quando o estado começou a se preocupar com a exploração dos recursos naturais existentes no país, começando então criar unidades de concervação.
Mas na década de 1950, a política ambiental foi deixada um pouco de lado, pois todo o custo do projeto ambiental foi para a industrialização do país.
No final da década de 1970 os movimentos ambientais começaram a se manifestar, pois um alto grau de degradação começou a abalar a meio ambiente, tanto à poluição do ar, da água e do solo, também começaram grandes desmatamentos e queimados excessivas.
Devido a essas manifestações o país criou uma nova legislação ambiental, que faz parte da constituição federal.
Considerada uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo, reúne leis, em que se destacam não só os direitos e deveres do cidadão, e das empresas, mas também as normas para o uso dos recursos naturais, como solo, água e minerais.
A legislação ambiental brasileira prevê punições rigorosas, que vão desde prisão até pagamento de multas milionárias aos responsáveis por atividades ou ações consideradas crime ambiental.
Outro destaque importante da legislação ambiental brasileira diz respeito às condições necessárias para que a união dos estados e municípios possam criar novas unidades de concervação.
A criação dessas áreas é uma das maneiras de proteger o patrimônio natural e cultural, além de favorecer o melhor conhecimento dos ecossistemas para que sejam protegidos.
No Brasil, as unidades de concervação podem ser criadas pelos governos federal, estadual e municipal. Essas unidades são definidas como áreas que possuem características naturais relevantes e cujos ecossistemas necessitam de proteção e de conservação.
As unidades de conservação podem ser divididas nas seguintes classes:
Parques nacionais – onde sua área possui características excepcionais que pode servir a fins científicos, educacionais e de lazer.
Reserva ecológica – área para a proteção e a manutenção das florestas e de outros tipos de vegetação natural, visando sua conservação permanente.
Estação ecológica – área representativa que ainda possui ecossistemas nativos. Destina-se á realização de pesquisas básicas aplicadas à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista.
Reserva biológica – área criada para abrigar espécies da fauna e flora com importante significado cientifico. A presença humana só permitida para realização de estudos, educação cientifica e monitoramento ambiental.
Áreas de proteção ambiental – áreas submetidas ao planejamento e à gestão ambiental. Destinam-se à compatibilização de atividades humanas com a proteção da fauna,da flora e da qualidade de vida da população local. Caracterizam-se como uma nova forma de defesa da natureza, sendo estabelecidas tanto em áreas públicas como em particulares, podendo englobar núcleos urbanos. Em algumas delas é permitido o desenvolvimento de atividades econômicas.
A política ambiental brasileira foi criada na intenção de proteger as áreas nativas de fauna e flora no intuito de protegelas e conservalas para que não sejam extintas e para que todas as gerações possam conhecelas, além de multar ou prender quem faça algum mal para todas as áreas ambientais protegidas.
FONTE: globalização, Tecnologia e meio ambiente pg. 314.
Impactos Ambientais Urbanos pg. 511

DAIANA FRANCISCA MAGRO 3.210




Estrutura fundiária brasileira

O Brasil possui uma das maiores áreas agrícolas do mundo, ocupa 3,5 milhões de Km², isto é cerca de 41,4% da área territorial do país. Há no Brasil cerca de 100 a 200 milhões de hectares aproveitáveis para o uso agropecuário, mas apesar disso o Brasil não se tornou uma potencia agrícola.
Segundo a pesquisa do IBGE feita em 2000, havia 32,5 milhões de pessoas residindo em áreas rurais, mesmo com a imensa área agricultável, 29 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza absoluta. A atividade agrícola deveria beneficiar primeiro a alimentação dos produtores, segundo as industrias locais e por último a exportação, no entanto ocorre o inverso. Devido aos latifundiários afirmarem que a terra é um bem pessoal e não social, ela tem baixos índices de utilização, cerca de 13,2%.
A estrutura fundiária é o modo como é distribuído propriedades rurais, que tem como característica a extrema desigualdade. Como no caso das propriedades com mais de 1.000 hectares, que representam apenas 1% da população, e ocupam 39,5% das melhores terras agrícolas do país, no entanto são mal aproveitadas, sendo essas uma característica latifundiária. Com isso 4,9 milhões de famílias não possuem terras para cultivo, ou não dominam as técnicas de produção. Enquanto isso, 39,3% das propriedades possuem menos de 100 hectares e ocupam uma área agrícola de 20%, propriedades inferiores a 10 hectares representam 50% e ocupam 2,7% da área. Estes são os minifúndios, com terras bem aproveitadas e preservam a sua cultura de produção, gerando mais empregos que os latifúndios. Em conseqüência disso, 150 mil de famílias de pequenas propriedades pequenas saem anualmente do meio rural, devido aos juros altos, preços elevados dos insumos, dificuldade de transporte e comercialização ocasionando o êxodo rural, que em 1950 vem se tornado um problema para a população urbana, que sofre um aumento de 45,2% nos anos de 1950 até 2000. Em incentivo aos trabalhadores rurais, nas décadas de 1950 a 1960, surgiram organizações como as Ligas Camponesas e a Confederação Nacional dos trabalhadores da agricultura (Contag), que lutavam pelos direitos dos trabalhadores rurais.
No início da colonização do Brasil, ocorreu o sistema de posse das terras, o posseiro podia trabalhar e ocupar a terra sem ser dono. A Lei de Terras, elabora da em 1850, extinguiu o acesso das terras por posse sendo obrigatória a compra em leilões com pagamento à vista, tornando apenas um sonho a população pobre.
São muitos os problemas agrários enfrentados no país, entre eles a luta pelo acesso a terra e a violência rural. Na década de 1950, o Partido Comunista Brasileiro, a Igreja Católica e Sindicatos Rurais ajudar a dar mais ênfase às lutas.
Em 1964, surgiu o Estatuto da Terra com metas como: a execução da reforma agrária e o desenvolvimento da agricultura. Com o objetivo de acalmar a violência rural.
Em 1970, ocorreu uma expansão da fronteira agrícola, em que abriu um espaço maior para a pecuária na Amazônia, mas mesmo assim não foi capaz de acalmar as brigas, os grandes latifundiários substituíam as pequenas propriedades. Durante esse processo ocorreu um grande movimento denominado grilagem, em que os grileiros invadiam pequenas propriedades tomando posse das terras.
Em 1980 surgiu no Rio Grande do Sul o MST (Movimento dos trabalhadores rurais sem terras), que levam uma vida precária e buscam pressionar o governo em busca da reforma agrária, para receber áreas rurais no geral públicas.
De acordo com a pesquisa de 1996 a área agrícola é ocupada da seguinte maneira: proprietário (93,8%) ocupante (2,8%) arrendário (2,4%) e parceiro (0,9%). sendo que 80% dos proprietários são pequenos produtores com área inferior a 50 hectares, e realizam uma agricultura familiar, isto é, produzem alimentos básicos para o consumo da família. O parceiro e o arrendário constituem um numero que vem sendo reduzido gradativamente.
Em 1993, no governo do presidente Itamar Franco, a divisão da terra foi definida por módulo fiscal, onde é considerado o tipo de exportação predominante no município, a renda obtida dessa exportação, outras exportações, o clima, a região, a área.
Desse modo, com a Lei nº 8 629, se classificou em minifúndio: áreas inferiores a 1 módulo fiscal, pequena propriedade: entre 1 e 4 módulos fiscais, média propriedade: área de 4 a 15 módulos fiscais e grande propriedade: com área superior a 15 módulos fiscais.
Existem várias formas de trabalho num campo, entre elas temos o trabalho familiar: que é realizado entre pequenas e médias propriedades. O arrendamento: onde o proprietário aluga o meio rural para o cultivo, e a parceria: onde o proprietário dispõe da terra para um terceiro cultivar, que em troca, lhe da parte da sua colheita.
Conclui-se que o processo de distribuição de terras deve ser feito com igualdade, do modo que a terra é um patrimônio da humanidade, é através dela que as pessoas produzem seu alimento. O ser humano é um ser egoísta e acha que a terra é patrimônio pessoal e é através disso que acontece muitas manifestações, assassinatos, desemprego e miséria. Com a evolução da população brasileira mais produtos terão que ser produzidos e dependerão mais da atividade agrícola.
A violência também é presente da área rural, percebe-se que muitas pessoas disputam terras para consumo próprio e como um bem que faz aumentar a sua fortuna, mas interpreta-se de maneira incorreta, a terra tem o oficio de produzir alimento necessário para o consumo do ser humano.

Bibliografia
MARIANA, LÚCIA E TÉRCIO, Geografia geral e geografia do Brasil 1ªed. São Paulo, São Paulo, editora Ática. 2007.
TERRA, LYGIA E COELHO, MARCOS DE AMORIM. Geografia geral e geografia do Brasil o espaço socioeconômico, São Paulo, São Paulo, 2007, pág: 359.

quarta-feira, novembro 28, 2007

População brasileira

A população brasileira cresceu bastante e estima-se que até o ano de 2025 o Brasil terá quase 250 milhões de habitantes.
Antes de falarmos sobre o crescimento populacional é preciso saber um conceito: o de crescimento vegetativo: que é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. Esse conceito é importante porque é através do cálculo dessa diferença que temos a possibilidade de conhecer o quanto à população cresceu.
Uma visão muito difundida, porém errada, era de que a taxa de migração é que foi a responsável pelo nosso crescimento demográfico. Ela contribuiu, mas não foi o fator principal. A partir de 1930 iniciou-se no Brasil o processo de industrialização e urbanização que trouxe muitas mudanças que ajudaram a influenciar no nosso crescimento. Até então, o Brasil era um país agrário, com população rural.
Nos anos 50, o lado urbano do Brasil começou a crescer. Muitas pessoas começaram a deixar os campos para trabalhar nas cidades, principalmente nas regiões sudeste (onde a industrialização era muito ativa) e na região centro-oeste (construção de Brasília).
Ao longo da nossa história, houve muitos movimentos migratórios no país. Alguns foram incentivados pelo governo, porém outros foram espontâneos.
Quando foi anunciado que encontraram ouro em Minas Gerais, muitos seguiram para lá, poucos anos depois, surgiram várias cidades como Ouro Preto e Mariana.
Nas décadas de 40 e 50, o governo incentivou a ocupação da região centro-oeste – era a chamada “Marcha para o Oeste”- prometendo doar terras para quem fosse. O mesmo aconteceu na época da construção de Brasília, que foi inaugurada em 1960.
A urbanização melhorou muito a vida dos brasileiros. Nas cidades havia uma melhor condição de vida (higiene e saúde, água tratada, serviços de vacinação, redes de saneamento básico, etc.), como conseqüência a taxa de mortalidade diminuiu bastante.
Nessa época (segundo estatísticas) a população começou a crescer de uma forma acelerada.
As novas condições urbanas e a revolução no campo da medicina provocaram um alto crescimento vegetativo da população. Os anos 60 foram marcados por uma revolução nos costumes, não só por causa da pílula (que diminuiu muito a taxa de natalidade), mas também outros fatores como a vida na cidade e a entrada da mulher no mercado de trabalho ajudaram muito a reduzir esse índice.
Atualmente, as famílias não são mais tão numerosas, principalmente nas zonas urbanas. O controle da natalidade está se tornando hábito até mesmo nas camadas mais pobres.
Sem sombra de dúvida, as desigualdades econômicas e sociais são um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta. Há muita diferença entre a expectativa de vida dos sulistas e dos nordestinos. Os dados afirmam que no sul, as pessoas vivem mais do que no nordeste. A mortalidade infantil também é alta no nordeste, justamente por causa da precária assistência médica (principalmente com as mulheres grávidas) e as próprias condições de miséria que vive grande parte do povo nordestino.
A colonização do sul do país e a substituição da mão-de-obra escrava pela a assalariada contribuíram muito para a vinda de milhões de imigrantes para o Brasil.
Com a proibição do tráfico negreiro (1850) começaram a faltar escravos para trabalhar na lavoura, foi a partir daí que a imigração (principalmente européia) começou a crescer.
Vieram para o Brasil os italianos, sírios, alemães, espanhóis, portugueses etc.
Com o passar do tempo, alguns imigrantes conseguiram suas próprias terras, outros foram trabalhar nas fábricas, sem contar com os que fundaram indústrias (alimentícias, tecidos).
Em 1908, uma outra leva de imigrantes veio para o país: os japoneses. Muitos deles foram trabalhar no interior paulista nas diversas lavouras de café e outros se fixaram próximo a capital para trabalhar com agricultura, que era um dos principais meios de abastecimento da cidade que estava em processo de crescimento.
Porém, de todos os imigrantes que vieram para cá, o grupo que mais se destacou foram os portugueses.
Claro que não podemos esquecer a influência que os negros tiveram na nossa população, principalmente na nossa cultura.
O Brasil já não é mais um país jovem, é importante enfatizarmos que a população de idosos está crescendo cada vez mais e a expectativa de vida também vem aumentando: aproximadamente 64,1 anos para os homens e 70,6 anos para as mulheres.
Como podemos observar, as mulheres vivem mais, logo a maioria da população brasileira da terceira idade é feminina. Mas, se formos analisar região por região, acontece um fato interessante e curioso, na região centro-oeste e nordeste a população masculina é maior, isso acontece por causa das atividades agrícolas presentes nestas regiões que atraem muitos homens para o trabalho.
Hoje podemos dizer que a maioria da população brasileira vive nas cidades.
As grandes cidades que ao mesmo tempo oferecem uma condição melhor para o povo, também levam medo para as diversas famílias por causa da violência, desemprego e precariedade nos serviços médicos e educacionais além de muitos outros fatores.

Fonte: http://www.infoescola.com/geografia/populacao-do-brasil/

domingo, novembro 18, 2007

Consumo de drogas no Brasil

O consumo de drogas aumentou no Brasil nos últimos anos, na contramão da tendência mundial de estabilidade. O país também se consolidou como centro de distribuição da cocaína colombiana e boliviana para os principais mercados consumidores. As conclusões estão em um relatório do Escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) contra Drogas e Crime.
Segundo o estudo, a proporção da população brasileira que consome cocaína cresceu de 0,4%, em 2001, para 0,7%, em 2005 - o que corresponde a 860 mil pessoas de 15 a 64 anos. Os estados do Sul e Sudeste são os que concentram maiores índices de consumidores.
O uso crescente da droga no Brasil elevou os índices da América Latina. O percentual da população dessa região que diz ter consumido cocaína ao menos uma vez na vida passou de 2,3% para 2,9%, no mesmo intervalo.
Enquanto o consumo brasileiro aumentou, a produção de cocaína na América Latina sofreu uma queda de 2% entre 2005 e 2006, embora os números por país não sejam homogêneos. O cultivo de coca na Colômbia caiu 9%, mas aumentou 8% na Bolívia e 7% no Peru.
Mas foi o consumo de maconha o que mais cresceu no Brasil. Em 2001, 1% dos brasileiros entre 15 e 65 anos consumia a droga. O índice subiu para 2,6% em 2005. Por outro lado, a ONU indica que o número de consumidores de maconha no mundo caiu de 162 milhões, em 2004, para 159 milhões, em 2005.
Houve também aumento no consumo de anfetaminas, que chega a 0,7% dos brasileiros, e de ecstasy, consumido por 0,2% da população.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que 62% dos consumidores declarados de drogas no Brasil são da classe A, cuja renda familiar chega a 25 salários mínimos por mês (mais de R$ 9 mil). O estudo mostra ainda que 85% dos usuários são brancos, grupo que compõe 53% da população total brasileira.
A pesquisa da FGV levou em conta quatro tipos de droga: maconha, cigarros de maconha, lança-perfume e cocaína. O gasto médio dos usuários é de R$ 45,77 por mês.
Segundo os dados coletados, os usuários de drogas têm entre 10 e 29 anos e 99% são do sexo masculino. Mostra também que 30% dos que consomem drogas freqüentam a universidade, mas a maioria (54%) dos usuários declarados de drogas, no entanto, cursa o Ensino Médio.
A pesquisa foi divulgada em meio à polêmica que o filme “Tropa de Elite” causou no país. O filme mostra a relação dos consumidores de drogas com a polícia e o perfil dessas pessoas na cidade do Rio de Janeiro, conhecida mundialmente tanto por sua beleza natural, como pela violência que existe provocada pelo tráfico de drogas.
Diante da gravidade do quadro, o assunto vem recebendo tratamento de alta prioridade pelo governo federal, dentro do princípio do compartilhamento das responsabilidades com os governos estaduais e municipais, setor produtivo e sociedade civil.
O Brasil entende que a Política Nacional Antidrogas responde aos anseios da sociedade brasileira e que sua implementação, certamente, conduzirá o país a uma nova realidade - de melhor qualidade de vida, maior segurança e mais saúde. Mas entende, também, que para alcançar essa nova realidade é preciso que esta sociedade esteja conscientizada, mobilizada e preparada para dizer não às drogas, atuando em conjunto em prol da redução da demanda.


Fontes: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL58880-5598,00.html http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI573448-EI306,00.html



sábado, novembro 17, 2007

Trabalhos de Geografia

Olá alunos da turma 3.210!
Em breve vamos utilizar o blog para postar os textos pesquizados, referentes os diversos temas escolhidos por vocês, os quais estão sendo apresentados em forma de oratória na sala de aula.