Aprendência e as relações pedagógicas
O ensino é uma ação que provoca afecções e idéias-afecções no aprendente, enquanto recebe ações do professor. O aprendente experimenta sentimentos de alegria quando as relações do professor e do conteúdo condizem com sua essência e aumentam a sua potência de agir, de pensar, de criar; ou de tristeza quando as relações do professor, da matéria e da metodologia não condizem com ele e diminuem sua capacidade de agir, de pensar e de criar. A alegria o torna mais capaz de agir, a tristeza o torna menos capaz de agir. Segue-se daí a necessidade de relações positivas, de amizade, de amor do professor consigo mesmo, com as matérias de sua responsabilidade compondo com seus desejos e suas opções, e muito especiamente com os alunos. Ninguém aprende sem amor , sem alegria, nada na tristeza poderá induzir o aluno a formar uma noção de algo que seria comum ao corpo do aluno e ao corpo do professor ou ao corpo do conteúdo/metodologia que o entristecem. Pela mesma razão já esposta acima: o corpo me afeta de tristeza na medida em que ele me afeta sob uma relação que não covêm co a minha. Como se fosse a relação do arsênico que não compõe com o meu corpo.
A relação pedagógica tradicional está calçada acima de tudo em relação de poder, e, neste sentido , é altamente destrutiva, pois o poder sempre tem necessidade da tristeza dos súditos, simplesmente porque não os pode ver mais forte nem mais sábios ainda que os perceba como uma malta a ser domesticada. Na prática os sistemas escolares se preocupam com a disciplina, com a ordem, com o controle, acima de tudo precisam territorializar os fluxos contínuos das crianças e seus desejos infinitos, dos jovens e seus sonhos/energia desabridas. Por sua vez, os adultos, extremamente territorializados e fixados em rotinas disfuncionais, vêm a procura de novos fluxos na universidade de uma educação continuada. Territorializar, canalizar, fixar enquadrantes controlados e controláveis é o que o sistema mais lhes oferece. Centros, departamentos , disciplina é o que o sistema escolar lhes oferece por demais. Precisa balancear os dois processos. Mas acontece que, antes de prmetir o extravasamento de energias e pensamentos em turbilhão, antes de estabelecer uma comunicação de socializar uma informação, o professor trasmite uma marca de poder, uma palavra de ordem, imanente a cada significação: isto é substantivo, isto é uma derivada, isto é uma obra de arte.
Parte do texto: Aprendisagem, Signos e tecnologias. Prof. Norberto J. Etges, Phd. Espinosa, 1993.
O ensino é uma ação que provoca afecções e idéias-afecções no aprendente, enquanto recebe ações do professor. O aprendente experimenta sentimentos de alegria quando as relações do professor e do conteúdo condizem com sua essência e aumentam a sua potência de agir, de pensar, de criar; ou de tristeza quando as relações do professor, da matéria e da metodologia não condizem com ele e diminuem sua capacidade de agir, de pensar e de criar. A alegria o torna mais capaz de agir, a tristeza o torna menos capaz de agir. Segue-se daí a necessidade de relações positivas, de amizade, de amor do professor consigo mesmo, com as matérias de sua responsabilidade compondo com seus desejos e suas opções, e muito especiamente com os alunos. Ninguém aprende sem amor , sem alegria, nada na tristeza poderá induzir o aluno a formar uma noção de algo que seria comum ao corpo do aluno e ao corpo do professor ou ao corpo do conteúdo/metodologia que o entristecem. Pela mesma razão já esposta acima: o corpo me afeta de tristeza na medida em que ele me afeta sob uma relação que não covêm co a minha. Como se fosse a relação do arsênico que não compõe com o meu corpo.
A relação pedagógica tradicional está calçada acima de tudo em relação de poder, e, neste sentido , é altamente destrutiva, pois o poder sempre tem necessidade da tristeza dos súditos, simplesmente porque não os pode ver mais forte nem mais sábios ainda que os perceba como uma malta a ser domesticada. Na prática os sistemas escolares se preocupam com a disciplina, com a ordem, com o controle, acima de tudo precisam territorializar os fluxos contínuos das crianças e seus desejos infinitos, dos jovens e seus sonhos/energia desabridas. Por sua vez, os adultos, extremamente territorializados e fixados em rotinas disfuncionais, vêm a procura de novos fluxos na universidade de uma educação continuada. Territorializar, canalizar, fixar enquadrantes controlados e controláveis é o que o sistema mais lhes oferece. Centros, departamentos , disciplina é o que o sistema escolar lhes oferece por demais. Precisa balancear os dois processos. Mas acontece que, antes de prmetir o extravasamento de energias e pensamentos em turbilhão, antes de estabelecer uma comunicação de socializar uma informação, o professor trasmite uma marca de poder, uma palavra de ordem, imanente a cada significação: isto é substantivo, isto é uma derivada, isto é uma obra de arte.
Parte do texto: Aprendisagem, Signos e tecnologias. Prof. Norberto J. Etges, Phd. Espinosa, 1993.
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