sexta-feira, dezembro 14, 2007

segunda-feira, dezembro 10, 2007

AS NOSSAS ILHAS OCEÂNICAS
1- ILHA DE TRINDADE E ARQUIPÉLAGO DE MARTINZ VAZ= A ilha se localiza no Atlântico Sul Ocidental, ela surgiu pelos intensos movimentos das placas tectônicas e vulcanismo, fazendo imensas fraturas na placa sul americana. Hoje há uma grande cadeia de vulcões submarinos extintos.
A ilha possui clima oceânico tropical, com uma temperatura de 25°C, sendo que fevereiro é o mais quente e o mês de setembro o mais frio. No verão há ocorrência de chuvas rápidas, que são chamadas de Pirajá. Além disso, as águas que ali circundam possuem alta salinidade, temperatura de 22°C e uma incrível transparência de até 50 metros.
Por causa de extrativismo vegetal, ataque impiedoso do rebanho caprino, entre outros fatores, hoje sua cobertura não chega a cobrir 10%, ao contrário de 1700, que cobria quase 80% da ilha.
Além disso, possui espécies de crustáceos, como lagostas e caramujos; espécies de peixes como cardumes de sardinha, o peixe-donzela e a maria-da-toca. Há também tartarugas-marinhas, como a tartaruga-gigante, a tartaruga-de-pente e a tartaruga-verde. As aves marinhas são os atobás, as viuvinhas-marrons, as noivinhas, os trinta-réis, as fragatas e as pardelas.
2- ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO= É formado por 5 ilhotas maiores e outras de menor tamanho. O seu clima é muito variado, por isso a uma estação meteorológica o ASPSP (Arquipélago de São Pedro e São Paulo), que contribui para o conhecimento da climatologia do Oceano Atlântico.
Por causa da localização do ASPSP, possui enorme importância biológica, pois possui espécies de peixes como o peixe-voador; a crustáceos, aves como os atobás; tartarugas como a tartaruga-de-pente; e mamíferos aquáticos como o golfinho-nariz-de-garrafa.
3- ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA= Esta situado no Atlântico Sul-Equatorial e aproximadamente 345km da costa Nordeste do Brasil. O seu relevo apresenta planícies, planaltos e altos topográficos íngremes, como o Morro do Pico com 323 metros.
O seu clima é o tropical oceânico, com temperatura média de 27°C. Existe apenas duas estações bem definidas, uma seca de agosto a fevereiro, e úmida de março a junho.
Sua vegetação se assemelha ao agreste do sertão nordestino, pois a predominância de arbustos espinhosos, cactos e vegetação rasteira.
Os crustáceos são lagostas, camarões e caranguejos; peixes como o guaratuba, peixe-papagaio e etc...; possui tartaruga marinha como a tartaruga-de-pente e a tartaruga-verde. As aves são o maçarico-vira-pedra, mumbelo-de-patas-vermelhas, o mumbelo-marrome as fragatas. Também a golfinhos como os rotadores.
4- ATOL DAS ROCAS= Situa-se a cerca de 145km a oeste de Fernando de Noronha e aproximadamente 260km a nordeste da cidade de Natal, sendo assim o único atol no Oceano Atlântico Sul Ocidental. Tem elevada importância ecológica, pois é zona de abrigo, alimentação e reprodução de diversas espécies marinhas.
Duas ilhas se situam no Atol:
ILHA DO FAROL= Tem cerca 34,6 mil quadrados. Seu nome deve-se a construção de primeiro farol na ilha.
ILHA DO CEMITÉRIO= Tem cerca de 31,5 mil metros quadrados. O nome atual é devido aos sepultamentos de faroleiros e familiares.
O clima do Atol é o oceânico tropical, amenizado pelos ventos alísios,
provenientes do Leste e do Sudeste que sopram o ano todo. A temperatura média é de 25°C, sendo fevereiro o mais quente e agosto o mais frio. A temperatura da água na parte externa é de 27°C.
A vegetação é tipicamente herbácea, resistente à salinidade, à excessiva luminosidade e à constante ação das marés.
Possui peixes de utilização comercial como: o atum. Tem uma espécie endêmica, que só ocorre na ilha é a donzela de rocas. As aves que se reproduzem na ilha são o atibá-mascarado, atobá-marrom, trinta-réis-do-manto-negro, etc...
As tartarugas marinhas são a tartaruga-verde e a tartaruga-de-pente.
BIBLIOGRÁFIA:
LIVRO= Coleção Explorando o Ensino Geográfico
O MAR NO ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO
NOSSAS ILHAS OCEÂNICAS

CRISTIAN LUIZ LIBANO 2ªSÉRIE 3210

quinta-feira, dezembro 06, 2007

OS IMIGRANTES ITALIANOS DE SANTA CATARINA

Os imigrantes começaram a imigrar em número significativo para o Brasil a partir da década de 1870. Foram impulsionados pelas transformações socioeconômicas em curso do norte da península itálica, que afetaram sobretudo a propriedade da terra. Um aspecto peculiar á imigração em massa italiana é que começou a ocorrer pouco após a unificação da Itália (1871), razão pela qual uma identidade nacional desses imigrantes se forjou, em grande medida, no Brasil. Estima-se que, entre 1870 e 1970, em torno de 28 milhões de italianos emigraram (aproximadamente a metade da população da Itália). Entre os destinos principais estavam diversos paises da América do Sul, o Brasil foi um desses destinos, onde Santa Catarina foi um lugar escolhido para ser colonizada por eles.
Um grande número de italianos que vieram para Santa Catarina era originário de uma região do norte da Itália conhecida com “o Trentino”, que tem seu ponto central na cidade de Trento.
Como a travessia do mar, rumo ao Brasil era longo, e para afastar a monotonia, os italianos se reuniam em grupos e cantavam. Uma das mais conhecidas canções, que muitos chamam “Cosa será lost América” (Onde Será Está América), ainda entoado em reuniões festivas, nas áreas coloniais do Sul do Brasil.
No ano de 1836, os italianos deram inicio a segunda colônia de imigrantes estrangeiros que se instalou em Santa Catarina (A primeira colônia foi de origem alemã). Situadas a margens do rio Tijuca, a primeira colônia italiana enfrenta muitas dificuldades e teve vida breve. Tinha o expressivo nome de colônia Nova Itália (atual São João Batista).
Mais outros núcleos coloniais ainda foram fundados em terras catarinenses, sendo a maioria formada por imigrantes do norte da Itália.
Os imigrantes italianos se dirigiram inicialmente a duas áreas de colonização: Brusque e Blumenau. Daí partiram em grupos, para regiões do interior visando fundar novas colônias.
Desembarcando nos portos de Itajaí ou de Desterro, em grande número de imigrantes italianos tomavam rumo da colônia de Brusque. Nessa região, estavam destinados aos imigrantes áreas de terras que iriam dar origem as novas colônias. Porto Franco (atualmente Botuverá) e Nova Trento.
Desembarcando em Itajaí-Açu atingiam a colônia de Blumenau. As mulheres e crianças aguardavam em Blumenau, nos barcos destinados aos imigrantes, enquanto os homens partiam para o interior – buscavam os lotes que lhe estavam destinados.
No ano de 1875 inicia-se, no Brasil, o que tem sido chamado de “A grande colonização italiana”, que vai criar as condições para que milhares de colonos deixem à Itália e venham para Santa Catarina.
O agricultor italiano difundiu em Santa Catarina, as culturas agrícolas com as quais já estavam familiarizados: a uva, o arroz, o milho, o fumo. O vinho logo começou a ser produzido, pois era um produto muito apreciado pelos italianos; depois se buscou a sua industrialização.
No ano de 1875, os colonizadores italianos estavam instalados na região de Rio dos Cedros. Nessa área e nas regiões próximas, que foram ocupados, aprenderam a se defender na floresta, com os poucos brasileiros que viviam na região. Era um mundo muito diferente daquele ao qual estavam habituados na Itália.
Agora os italianos são encaminhados também para a região sul de Santa Catarina, desembarcando em Laguna. Laguna era então a principal cidade do sul do estado. Lá havia a estrada de ferro Dona Tereza Cristina, que tinha sido recentemente inaugurada, foi construída para atender as necessidades de transportes do carvão extraído de Minas (atual Lauro Miller), não era uma estrada longa, tinha pouco mais de 100 quilômetros, mais chegava ate em Laguna e passava pela atual cidade de Tubarão.
A ferrovia Tereza Cristina, não ajudou a colonizar somente Laguna, mais também a região de Azambuja, Urussanga, Pedras Grandes, Criciúma, Orleans, Nova Veneza, Grão Pará, Cocal, Treze de Maio, Turvo e outras.
Grande parte da estrada de ferro Tereza Cristina está atualmente desativada. Mais ainda, periodicamente, passam sobre seus trilhos vagões com a mesma característica dos trens do inicio do século XX: locomotiva a vapor puxando vagões de madeira.
Pode-se ainda, nessas locomotivas do passado, fazer um passeio turístico ferroviário entre as localidades do sul do estado de Santa Catarina, conduzidos pelo o que se pode chamar de Trem da Historia.
Em Santa Catarina houve épocas, como já foi visto em que nas áreas de colonização estrangeira, brasileiros – adultos e crianças – não usavam a língua portuguesa do dia-a-dia. No ano de 1940, eram milhares, quase 100 mil famílias usando a língua italiana na vida em família.
Na localidade com interessante nome de Nova Trento viveu Amábile Lucia Visintainer que nasceu na Itália e, acompanhada de seus pais, veio para o Brasil ainda criança. Mais tarde como religiosa sob nome de Madre Paulina foi reconhecida pela igreja católica como a primeira Santa do Brasil.
A partir de 1910, milhares de gaúchos migram para Santa Catarina, entre eles, milhares de descendentes de italianos. Esses colonos ítalo-brasileiros colonizaram grande parte do Oeste catarinense.
Atualmente, vivem em Santa Catarina três milhões de italianos e descendentes representados cerca da metade da população catarinense.
Conclui-se assim que os imigrantes italianos foram pessoas que contribuíram muito para o desenvolvimento do nosso estado, deixando rastro de suas culturas não só para os descendentes, mais para toda a população de Santa Catarina e dos demais estada colonizados por italianos.
Mesmo ficando com as terras menos férteis, pois os mais férteis já haviam sido colonizados pelos imigrantes alemães, não desistiram destas terras, onde evoluíram cada vez mais e praticando seus conhecimentos. Espandiram-se em outras regiões de Santa Catarina, formando assim nosso estado com mais de metade da população de origem italiana.

Referências Bibliográficas:

Atlas Escolar de Santa Catarina/Secretaria de Estado de Coordenação Geral e Planejamento, Subsecretaria de Estudos Geográficos e Estatísticos.
Rio de Janeiro, Aerofoto Cruzeiro, 1991
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil
http://www.diasmarques.adv.br/pt/historico_imigracao_brasil.htm#Italianos

A Imigração Alemã no Sul do Brasil

A imigração alemã no sul do Brasil.

Depois dos portugueses, os primeiros imigrantes a chegarem ao Brasil foram os alemães, o fluxo imigratório foi estabelecido no final do Primeiro reinado. O objetivo desses imigrantes era ocupar as terras que eram ameaçadas pelos espanhóis, esses por sua vez, equilibraram a economia dos habitantes da região sul do Brasil, pela pratica da pecuária extensiva e pelos grandes latifundiários existentes na região. A primeira colônia alemã a se formar foi a de São Leopoldo, no ano de 1824, no Rio Grande do Sul, logo em seguida fundaram a de São Pedro de Alcântara em Santa Catarina no ano de 1828, e também no Rio Negro em 1829 no estado do Paraná. Para conseguir que os imigrantes alemães viessem para a região, o Governo Imperial se comprometeu a ajudá-los, de diversas formas, na fase de instalação da colônia, ele prometeu ajuda com as ferramentas e sementes, com prazos de grandes de pagamento das dívidas que fossem contraídas, e também os ajudavam com pagamentos diários de cerca de 160 réis por dia. Mas o Governo Imperial não considerou e também não cumpriu as poucas das promessas feitas aos imigrantes, os alemães arrancavam seu sustento das terras que geralmente erram pouco férteis.
Os alemães uniam-se em grupos para preservar as culturas e tradições de seu país de origem, essas culturas e tradições são até hoje apreciadas por pelo resto do país e também pelos vários turistas que passam pela região, alguns exemplos são as danças típicas e a Oktoberfest, que é o principal evento popular do país depois do carnaval. Os alemães também introduziram na região sul as técnicas agrícolas que até então eram desconhecidas. Algumas das vilas que eles fundaram transformaram-se em algumas das cidades mais bem favoráveis ao progresso do Sul do Brasil, alguns exemplos são Joinvile e Blumenau em Santa Catarina. Essas cidades foram fundadas em 1850 e 1851,
e passaram de pequenas colônias agrícolas para importantes pólos econômicos, ao preservar suas características germânicas (na arquitetura, na culinária e também na tradição festeira) viraram também requisitados destinos turísticos. Joinvile é hoje a maior cidade de Santa Catarina, com cerca de 500 mil habitantes, é um importante pólo industrial além de ser cede da Oktoberfest, também um grande exportador têxtil. É o maior centro financeiro de Santa Catarina, é também o principal pólo turístico de uma região conhecida como Vale Europeu, formado por varias cidades de influência germânica, como Gaspar, Brusque e Pomerode. O Rio Grande do Sul recebeu cerca de 75 mil imigrantes alemães entre 1824 (quando os primeiros 39 colonos fundaram São Leopoldo) e 1939.
Durante este tempo, foram criadas 142 colônias, distribuídas principalmente no Vale do Rio dos Sinos, próximo a Porto Alegre, no Planalto Central e no Sul do Estado. Estes pioneiros enfrentaram dificuldades enormes com o desprezo das autoridades, a improdutividade das terras a eles destinadas e também a falta de equipamentos, mas conseguiram prosperar apoiados na tenacidade típica da raça, na união do trabalho.
Cinco anos depois, quando 5.350 colonos alemães já haviam desembarcado na região sul do país, a situação estava sob controle. Os colonos já tinham submetido pela força a natureza imprópria para se hospedar, eles viviam bem com o que plantavam e habitavam casas sólidas e confortáveis. A cidade de São Leopoldo já abrigava uma fabrica de azeite, uma de sabão e sete pequenos estabelecimentos aonde se curtiam o couro, os curtumes, ali foi o inicio da indústria calçadista que hoje é a principal atividade da cidade. As levas de imigrantes que chegaram depois da Revolução Farroupilha, em 1846, fundaram as colônias de Feliz, Mundo Novo, Bom Principio e Santa Maria. Outros se espalharam pelos vales do rio
Taquari, Pardo e Pardinho, dando origem a cidades como Estrela, Lageado, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Candelária. Os alemães ocuparam também as margens da Lagoa dos Patos e fundaram a cidade de São Lourenço do Sul. No século XX subiram a serra e invadiram o seu interior fundando as cidades de Ijuí, Santa Rosa, Panambi e Cerro Lago, entre outras.
No Paraná, a imigração germânica começou com a fundação da Colônia de Rio Negro, em 1829. Neste mesmo século, os colonos vindos de Santa Catarina fundaram a colônia de Witmarsum, no município de Palmeira. A capital, Curitiba, também abriga numerosas comunidades originarias dos colonos alemães, que atravessaram o Atlântico para participar, com seu trabalho, na formação do povo singular que hoje habita a Região Sul do Brasil!


Bibliografia:
http://www.wikpedia.com.br
Livro: Atlas de Santa Catarina
Pantanal

O Complexo do Pantanal é um ecossistema com 250 mil km² de extensão, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano), considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.Os aspectos gerais do Pantanal são:O Pantanal é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km², com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré.Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.O Pantanal é circundado, do lado brasileiro (norte, leste e sudeste) por terrenos de altitude entre 600 e 700 metros; estende-se a oeste até os contrafortes da cordilheira dos Andes e se prolonga ao sul pelas planícies pampeanas centrais.As águas escorrem pelas depressões do terreno, formando os corixos (canais que ligam as águas de baías, lagoas, alagados etc. com os rios próximos).De novembro a abril as chuvas caem torrenciais nas cabeceiras dos rios da Bacia do Paraguai, ao norte. Esse grande aumento periódico da rede hídrica no Pantanal, a baixa declividade da planície e a dificuldade de escoamento das águas pelo alagamento do solo, são responsáveis por inundações nas áreas mais baixas, formando baías de centenas de quilômetros quadrados, o que confere à região um aspecto de imenso mar interior.As principais atividades econômicas do Pantanal estão ligadas à criação de gado bovino, que é facilitada pelos pastos naturais e pela água levemente salgada da região, ideal para esses animais.A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude.Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800).No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas.Aquidauana; Cáceres; Corumbá; Coxim; Miranda, são as principais cidades localizadas dentro do Pantanal.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Ecossistema Costeiro

O ecossistema costeiro
Bibliografia-Coleção Explorando o Ensino Geografia Cap.-4 pgs 101 à 105

A zona costeira brasileira, considerada patrimônio nacional pela constituição de 1988, corresponde ao espaço geográfico de interação do ar, do mar, da terra incluindo seus recursos ambientais atingindo as seguintes faixas: marítima, faixa terrestre.
Ecossistema significa um complexo dinâmico de comunidade vegetais animais e microorganismos e seu meio inorgânico que interagem como unidade funcional.
Ecossistemas costeiros podem ser descritos como sistemas naturais, artificiais, limitados por um espaço físico, onde interagem fatores biológicos e químicos.
Devido a sua riqueza biológica os ecossistemas costeiros são grandes berçários naturais.
A fauna e a flora associada e esses ecossistemas constituem significativa fonte de alimento.
Para as populações humanas os recursos pesqueiros alcançam altos preços no mercado internacional caracterizando-se como importante fonte de divisas para muitos países.
A zona costeira no Brasil atinge 8,5 mil km de extensão é uma área de aproximadamente 388 mil km².
As atividades econômicas costeiras são responsáveis por cerca de 734% do PIB nacional.
Os tipos de ecossistemas costeiros são os seguintes:
*Costões e rochosos
* Lagunas costeiras
*Estuários e Deltas
*Manguezais e marismas (terreno alagadiço a beira do mar ou rio)
*praias arenosas
*recifes de coral
*restingas e dunas
Caracterização da zona costeira do Brasil de acordo com as quatro cadeias tróficas:
Ecossistema de pelágio baseando-se no fitoplâncton
Ecossistema de plataforma continental
Ecossistema de manguezal
Ecossistema costeiro baseado na produção de algas marinhas.
Umas das chaves para a proteção ambiental é a aplicação de práticas de manejo.
O manejo adequado ajuda a controlar as alterações impostas pelas atividades humanas.l
E servirá de para prevenir a degradação de ecossistemas.
Os ambientes costeiros desempenham funções extremamente importantes para a nação e para o equilíbrio de ecossistemas.

terça-feira, dezembro 04, 2007

PANTANAL MATO-GROSSENSE

O Pantanal Mato Grossense é a maior planicie inundavel do mundo com cerca de 150 mil km2 e suas altitudes não ultrapassam 200 metros. está situado a sudeste de mato grosso , oeste de mato grosso da sul e atinge parte do Paraguai.
Com o início das chuvas nas regiões altas do pantanal o nível do rio Paraguai aumenta inundando quase dois terços da planície pantaneira.
além do rio Paraguai outros rios inundam a planície pantaneira: Cabaçal; Sepotuba; Jauru; Piquiri; Negro; Aquiduana;Taquari; Miranda; Cuibá São-Lorenço e Apa sendo que a maioria dos rios nascem na Chapada dos Guimarães.
Muitas famílias pantaneiras fazem artesanato como tecer redes com desenhos da fauna e da flora pantaneira. Esta é uma tradição que passa de geração em geração nas famílias de peões e camponeses.
Esses moradores para se protegerem dos animais ferozes cercam suas casas com troncos de árvores, já que a fauna é muito diversificada, existem mais de 650 espécies de aves como: gaivotas; arara; garça-branca; cabeça-seca; colhereiro dentre outros.
Dentre as 80 espécies de mamíferos podemos encontrar: onça-pintada; veado galheiro; capivara; tamanduá-bandeira; lobo-guará, além de 6 milhões de cabeças de gado.
Tucunaré; Pacu; Dourado; Pintado; Piranha; Corimba; Surubim; Jau; Piraputango são os peixes que ganham maior destaque dentre as 260 espécies.
Com 32 milhões de indivíduos os jacarés são os répteis de maior destaque entre as 50 espécies. Totalizando 1040 espécies de animais.
A flora também é bem diversificada as principais árvores são: ipê-roxo e ipê-amarelo.
Sendo assim conclui-se que o Pantanal mato-grossense é considerado patrimônio natural da humanidade e foi nomeado “reserva mundial da biosfera” pela Unesco.




Bibliografia:
Livros de geografia, livro existente na Biblioteca Pública de Concórdia que fala apenas sobre o Pantanal.

sábado, dezembro 01, 2007

A IMPORTÂNCIA DO BRASIL NO MERCADO MUNDIAL

Como o Brasil se enquadra nesse cenário? A percepção do País perante a comunidade internacional é um aspecto crítico. Segundo os executivos da APCO, notícias na imprensa americana sobre Lula e as eleições no Brasil atemorizaram investidores. Para mudar esse quadro, é necessário trabalhar a imagem e reputação do País com atitudes que transmitam confiança, honestidade, respeito aos direitos humanos, conservação do meio ambiente, conhecimento de risco, privacidade, marketing responsável, inovações tecnológicas e cooperação do setor privado com o governo. As empresas brasileiras que almejam "descobrir a América" precisam estar cientes que conquistar reputação é prática indispensável, a ser obtida passo a passo. A companhia precisa posicionar-se mirando nas áreas em que seu desempenho é melhor e em diferenciais competitivos. A reputação no mercado americano é tão essencial que dificilmente uma empresa que pratique ações escusas se recupera (como Enron, Worldcom, Adelphia). O próprio acordo sobre o livre comércio nas Américas pode ser, no futuro próximo, barreira ou facilitador para as empresas brasileiras. Mesmo sendo evidente que haverá a necessidade de se tecer salvaguardas para setores não-competitivos de nossa indústria, é uma oportunidade para nossas empresas participarem do maior mercado do planeta; após sua adesão à NAFTA, o México já tem um PIB maior do que o brasileiro e suas exportações são três vezes maiores. Outros exemplos que atestam as vantagens dos países menos desenvolvidos são Portugal e Espanha, com fantástico desenvolvimento a partir da entrada no Mercado Comum Europeu. A sugestão da APCO à delegação brasileira é de se promover a construção de uma "marca" para o Brasil por meio de uma estratégia d e comunicação integrada que transmita percepções atualizadas e mensagens de credibilidade para públicos específicos e segmentados, apoiada por pesquisas de opinião qualitativas e quantitativas para acompanhar a evolução dos indicadores de percepção e assimilação da proposta brasileira.


PESQUISA:http://www.modulo.com.br/empresa/site/modulo_interna_lernota.jsp?pidNota=341&pTipoNota=clipping&pMenuPai...